domingo, 19 de dezembro de 2010

TEATRO UAMPG

TEATRO NA VILA
(O Teatro é Nosso)
Fonte: Jornal do Grupo de Teatro UAMPG
Elaboração e Apoio: Alunos do Curso de Jornalismo da UEPG




O TEATRO NA VILA , jornal do grupo de Teatro da UAMPG (União da Associações de Moradores de Ponta Grossa), no Paraná. Esse grupo formado por moradores das Vilas da Cidade , achou importante mostrar seu trabalho para o povo princesino, auxiliados por alguns alunos do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa.



O jornal também mostra pessoas que fazem música, artesanato, poesia, fotografia e outras artes.
O grupo de teatro da UAMPG  conseguiu unir comunidades das vilas, integrou-se com outros grupos artísticos  e muitos artistas saíram do anonimato.



Os estudantes de jornalismo  da UEPG, ficaram surpresos com tantos talentos escondido na Vila Cipa, Vila Pina entre outras.
Tudo começou, em meados dos anos 90 durante a primeira reunião,  na Galeria do Edifício Princesa, sala 32, no Ponto Azul.

Nossa História
Em outubro de 1991, algumas pessoas da União das Associações de Moradores de Ponta Grossa, resolveram montar um grupo teatral. A primeira peça foi escrita por Margareth Hyeda, Isabel Hyeda e Rosana Eleutério; chamava-se " Os Dois Lados do Natal". Margarete foi a diretora. O grupo se apresentou no Parque Nossa Senhora das Graças, no Jardim Santa Tereza, na Vila Cipa e no Parque Santa Lucia.

Alguns anos mais tarde, sem diretor, o grupo faz novas peças, participa de oficinas de teatro e fundam oficialmente o grupo de teatro da UAMPG com a participação de novos integrantes:
Edenilson dos Santos, Liziane Nalifico, Daniel Santos, Julio Cesar Cunha, Maria José Silva, Lucimara Fagundes, Isabel Hyeda, Margarete Hyeda, José Itamar Mathias da Rosa, Denis da Silva,Rosana Eleutério, Aparecida Francisca da Costa, Alda Slonik e José Loacir da Silva.

                               





José Itamar Mathias da Rosa, Alda Slonik, Lucimara Fagundes, José Loacir da Silva 
ARTISTA NAS HORAS VAGAS

Alda Slonik ficou sabendo da existência do grupo de teatro da UAMPG através de amigos.
Resolveu conhecer melhor o trabalho do grupo e acabou participando da peça "Os Dois Lados do Natal".
A experiência de Alda com o grupo foi gratificante, pois afirma que o pessoal é competente e o público aprecia o trabalho.
Além do teatro, ela faz pinturas em tela, desenhos. Começou a se interessar pela pintura quando era muito nova e não tirou mais as mãozinhas das tintas. Tem várias telas e nunca mostrou o seu trabalho em público.

William & Alda: integração com  grupo de Teatro "Meia Lua"o qual  entre diálogos, malabarismos e mímicas, conscientizou muitos jovens de rua, das periferias e escolas e demais habitantes da cidade.


Fiquei sabendo que hoje, Alda é escritora, poeta...

Artista das ruas pontagrossenses...  Para o mundo!

Encontro de  Alda Slonik com o  Ministro Jan Krzysztof Frackowiak, da União Européia, Bélgica, durante Congresso com a prof. Maria Lucia Cordeiro Rogenski.
Fonte: BRASPOL
 Min. Jan Krzysztof Frąckowiak, prof. Alda Slonik, prof.dr.hab.inz.Jarosław Mikielewicz, prof. Maria Lucia C. Rogenski, prof. Andrzej Kajetan Wróblewski.


Repórter RPCTV Marina Bellomo e Alda Slonik

ALDA... Eu assisti com muito orgulho a essa entrevista com a magnífica  Marina Bellomo da RPC TV!
No "FANTÁSTICO", vocês divulgaram primorosamente Ponta Grossa,  nossa Cidade Princesa !


Divulgando a Cidade Princesa em mais um evento:
Alda Slonik e prof. Antoni Nowakoski
Visite o site da Katedra do Prof. Antoni traduzido em vários idiomas.



Claudio Fernando


ESSE VAI LONGE!
Luciano Gomes Ferreira, começou a interessar-se por música quando pequeno. Frequentava o catecismo, onde uma freira lhe dava aulas de violão.
Ex-seminarista,   destacou-se como organista nas missas da Paróquia da Cipa.

Já participou como jurado em festivais e como concorrente recebeu o primeiro premio com a música "Carruagens de Fogo".


Luciano Gomes Ferreira
LUCIANO...Realmente, o país só vai progredir se o povo tiver mais cultura!


FEITO A MÃO
Leni Gomes Ferreira faz bordados, crochê, enxoval e pintura em tecido.
Diz que muitos não dão valor aos trabalhos manuais, reclamam do preço, mas que "máquina é máquina" e "mão é mão" .

69 ANOS, PILHA NOVA 
POETA DE TALENTO, SAMBISTA, UMA LIÇÃO PARA A JUVENTUDE SEM VONTADE.
Luiz Vieira de Mello , nasceu em Alagoas, veio a Ponta Grossa em 1950.
"Não tive influências de ninguém. Foi um dom que me ocorreu", afirma Luiz que toca cavaquinho, violão com sentimento raro.



ARTESANATO EM FAMILIA
Na vila Pina, a comunidade participa de um clube de mães coordenado por dona Nelzi Urba Ribas, com apoio do SOS (Serviço de Obras Sociais).
Dona Nelzi e seu marido, Dema Luiz Santos Ribas fazem parte da UAMPG e desenvolveram a técnica de fabricação de vassouras e espanadores de teto. É um trabalho manual feito com corvim e cabos de madeira.

MAMÃE
(Poema de Luiz Vieira de Mello)
Mãe, mamãe, quando eu olho em seu retrato, sinto que fui ingrato em horas de minha vida.
hoje eu queria lhe abraçar, para a senhora me perdoar , lhe peço mamãe querida.
Os dias vão passando. Por que eu fui assim?
Mamãe sempre me consolava, noites e noites chorava pedindo a Deus por mim.
Agora eu vejo tantas crianças talvez com a mesma esperança em que eu sinto agora.
Nesse dia sagrado por Deus abençoado, a todas as mães da história.
Para aquelas que partiram, hoje seus filhos também sentiram, a mesma falta de agora, mas lembram-se de uma mãe que é Nossa Senhora....

Talentosos!
ARTISTA NO CABO DA ENXADA




José Itamar Matias da Rosa, iniciou teatro no Rio Grande do Sul em um grupo de jovens da sua Paróquia.
Aqui em Ponta Grossa atuou  na peça "Os Dois Lados do Natal" com o retante do grupo da UAMPG.
Certa feita, resolveu fazer uma horta em sua casa, para ajudar no orçamento da familia, mas como a produção aumentou, decidiu vender os produtos. Foi daí que surgiu a idéia de fazer uma horta comunitária para favorecer a população da Vila Cipa e moradores dos arredores, com preços mais baixos.



A primeira produção deu certo! E o preparo da terra perpetuou !
José Itamar, sempre precisou da ajuda das pessoas para colocar o produto a venda.
Assim surgiu a primeira Horta Comunitária da Vila Cipa.

José Itamar : Personagem marcante na história do Teatro na Vila!
Graças ao seu talento para transmitir mensagens, você salvou muitos jovens e adolescentes das ruas, dos vícios,acariciou  muitos corações, iluminou muitos lares com fraternidade!
José Itamar Matias da Rosa encenando "Os Dois Lados do Natal" no Santa Lucia.
JOSÉ LOACIR E O TRIÂNGULO AMOROSO
O gosto pela fotografia nasceu ainda nos tempos de Quartel.
Com uma máquina bem simples fotografava a si  e aos colegas. O que era para ser apenas resgistros dos tempos de quartel virou cisa séria.
José Loacir Gomes da Silva, morador da Vila Cipa, hojé é fotógrafo profissional.
Fotografa aniversários, casamentos, o Universo e os seres que o habitam.
Trilhou um caminho de muito estudo para chegar a profissionalização.
 Investiu em equipamentos e na arte de fotografar e pretende fazer uma exposição daqui a alguns anos.
Acha que tem muito a aprender.
"Para mim a fotografia é um prazer, uma força contagiante, capaz de aguçar todos os sentidos. Uma imagem fotográfica cria uma história que nunca se pensou em contar. Oque não fotografei é o que tenho que aprender".
Palavras de Loacir sobre uma de suas paixões.
Nosso fotógrafo vive no palco uma outra paixão: a do teatro.
Loacir com algumas pessoas da UAMPG (União das Associações de moradores de Ponta Grossa) apresentaram  a peça "Os Dois Lados do Natal".
"Fizemos uma encenação de teatro na qual apareciam os personagens de Natal com cenário colorido, luzes no fundo para iluminar os objetos em cena. Os personagens não tinham falas, apenas um fundo musical adequado".
A peça foi apresentada em algumas Paróquias, Associações de Moradores dos Bairros.
A idéia de fazer teatro deu certo.
Surge o grupo da UAMPG ."No qual faço parte com muita honra" diz Loacir.
Como se não bastasse o teatro e a fotografia, na vida de Loacir a música completa o triângulo amoroso. "Gosto muito de música. Fiz curso de violão clássico. Aprendi tocar através de partituras com notas musicais. Tocar violão para mim significa relaxamento mental"...
Loacir, você com seu talento qualquer dia desses.....acabará fotografando minha alma!
Loacir
Triangulo Amoroso é para sempre!
Sucesso!

José Loacir Gomes da Silva

Quando observo o trabalho artístico de um grande fotógrafo, a minha mente capta a seguinte pergunta: "Como as abelhas trabalhariam no fabrico do mel sem o pólen das flores?" Automaticamente medito sobre a sublime importância de quem maneja as lentes no contexto da criação e no melhoramento do Universo.

Claudio Fernando